Quanta podridão, hipocrisia, lixo
Sociedade fétida, escrota
Mundo absoluto nas certezas erradas
Como ser feliz em uma sociedade como essa?
Que não permite as pessoas se amarem
Que tolhe os desejos íntimos e prazeres
Que não nos permite completar a felicidade?
Impondo padrões absurdos e construindo identidades
Cuspindo suas verdades, quantas maldades!
Matando possibilidades, enterrando felicidades!
Mundo de pessoas individualistas sem individualidades respeitadas!
Triste viver nesse esgoto que nos mata a cada dia
Que nos traz alegria quando temos um pouco menos de tristeza!
Bem ou mal julgadas, Essas palavras, Escritas e conjugadas, Trazem alívio ao que vos escreve, Aproveitem ou não, Comentem ou não, Elas aí continuarão
domingo, 29 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Procurando
De tão simples e sincero,
De tanto valor e consideração,
Que ele oferecia aos que se aproximavam,
Acabava na mesma agonia!
Sangrava o coração, choravam os olhos,
Ele carregava uma imensa esperança,
De uma lembrança não vivida,
De ter retribuída a amizade e o amor,
Que tanto oferecia!
Sofreu, chorou, engoliu
Pensou, suou, reclamou,
Viveu, sonhou, iludido foi,
Buscou e não desistiu!
Hoje carrega a dor,
E amanha a alegria,
Supera a amargura,
Em busca do que queria!
Não vale a pena desistir,
Da oportunidade,
Não vale a pena deixar ir,
A possibilidade de sorrir,
Não deixa, por favor
Suplica, tentando convencer,
De que o amor,
Vale todo esse sofrer!
E só nas oportunidades apostando,
Ele vai poder achar,
O que está procurando!
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Do(i)s amores que se vão
O bom filho à casa torna. “Esse poderia ser seu slogan” falei ao
compadre Rodrigo. Sim, quer slogan melhor para um bar? Ali, onde volto toda vez
que se vai a paixão e um amor. Não só eu, mas também meus companheiros que se
fazem presentes quase todos na mesma situação. Em busca do gole da salvação, do
prazer do ultimo beijo que o álcool ajuda a conservar por um tempo, atrás de um
trago que relembre o fogo da paixão que apagou. Cheguei tarde da noite, ali
onde de tantos me despedi, era mais um dia infeliz. Não tinha mais nenhum
desolado, só o próprio Rodrigo que abre todos os dias, já que todos os dias os
amores se vão e aí a freguesia é garantida. “Boa noite compadre, traga aquela
gelada e uma dose daquela cana!”; “Já ta na mão. Fazia tempo que não lhe via
por aqui, andavas feliz demais, não é? E hoje chegou com vontade, pelo jeito a
noite é longa” “É sim meu caro amigo, e como todo bom sonhador, hoje, acordei de
mais um sonho. Uma vida seria pouco pra sofrer o que tenho aqui comigo”. Copo
cheio, cerveja "véu de noiva", que lembrava a que tinha partido,
aquele primeiro copo que desce como se fosse o ultimo prazer da vida. Em
seguida a dose da cana, pra rasgar e lembrar o sofrimento que afligia a alma,
mesmo que de tanto tomar e natural parecesse ela servia pra lembrar a alma,
porque o corpo já calejado não refletia mais seu efeito instantâneo. Enche o
copo de novo "traga outra dose, aliás, a garrafa pode ficar na mesa"; "É pra já".
Ali naquele lugar onde todos os desiludidos desaguavam, naquela noite de lua
cheia só eu me encontrava, lua que iluminou tanto tempo de amor e que hoje é a
lanterna da minha solidão naquele fim de estrada. Noite fria e a cachaça não
conseguia aquecê-la. “Mas conte aí meu amigo, qual causo dessa vez?” “Dessa vez
eu aproveitei tudo compadre. Todos os minutos que foram vividos e que são
indescritíveis. E isso é que me afundou mais ainda, porque vivendo tanto não
queria morrer tão cedo. É uma verdade, descobri. Quanto mais se vive menos se
quer morrer!” Outro gole na cerveja, outra dose desce. “Ah meu amigo! Nessa
vida não se morre por amor, mas sem ele não se vive também.” Outro gole na
cerveja. “É companheiro, tu hoje ta nos teus piores dias”. "Sim, Rodrigo, nos
piores porque os melhores acabaram de passar", outra dose se vai. E é isso,
poderia ter virado noites a fio filosofando ou chorando, quem sabe?! De tão mal
nem o repertório tão aconchegante do bar que nunca mudara e era perfeito pras
situações que ali se viviam eu escutara. Perder um amor tão aproveitado e um
que acabara de nascer por um ser que nem nascido havia, não dava para imaginar
o quão profundo poço pode ser. Depois de uma garrafa de cana e algumas
cervejas, meio embriagado sabia que um pouco mais de vida eu conseguira e
assim atravessei a rua para chegar à parada de ônibus, porque em casa não
poderia. Não lembro muito mais e tentar detalhar é impossível. De repente
acordo num calor que o inferno invejaria. Levantei do banco em que dormia,
passei a catraca, bom dia cobrador, exalava aquele cheiro tão conhecido do
álcool saindo do meu corpo. Todos me olharam, me julgaram e ninguém ali poderia
entender o quanto eu sofria e ainda assim julgavam. Dei o sinal para descer e
incomodar menos os que me rodeavam, esbarrei em algumas pessoas porque o corpo
não respondia completamente às ordens. Desci, “obrigado motorista”. Sentei na
calçada sem acreditar no que vivia. Chorei.
domingo, 22 de setembro de 2013
Ganhou importância dia a dia
Até que o todo cativou
Tornou-se especial
Pois trazia
Uma turbulenta energia
Sem igual
Ela significava mais..
Um sorriso certo..
Um lado descoberto..
E no turbilhão de sua vida
Suada e escancarada
Trazia-lhe paz
Que todos buscam
E esperança fez brotar
E sempre a renovava
Bastava a ele aquele olhar
Que os problemas fugiam da mente
E nem a mais ardilosa serpente
O conseguiria tentar a desacreditar.
Até que o todo cativou
Tornou-se especial
Pois trazia
Uma turbulenta energia
Sem igual
Ela significava mais..
Um sorriso certo..
Um lado descoberto..
E no turbilhão de sua vida
Suada e escancarada
Trazia-lhe paz
Que todos buscam
E esperança fez brotar
E sempre a renovava
Bastava a ele aquele olhar
Que os problemas fugiam da mente
E nem a mais ardilosa serpente
O conseguiria tentar a desacreditar.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Cansado, tirou férias..
Cansado da insignificância que tinha
diante das pessoas a quem dava tanta importância,
Decidiu férias tirar,
Talvez para mudar, talvez para descansar
Mas acima de tudo para investir em si.
Depois voltará,
Sem a fé nos outros perder
E sem deixar de acreditar
Que a vida pode ser boa de viver
diante das pessoas a quem dava tanta importância,
Decidiu férias tirar,
Talvez para mudar, talvez para descansar
Mas acima de tudo para investir em si.
Depois voltará,
Sem a fé nos outros perder
E sem deixar de acreditar
Que a vida pode ser boa de viver
Pensamentos perdidos
Perdido nessa imensidão
Mesmo no meio dessa multidão
Me acompanhas novamente,
Julgamentos que ferem aos outros,
Que vêm não sei de onde ou para que,
E interferem no meu e no seu jeito de ser,
Nesse mar de hipocrisia,
Quão grande seria minha alegria,
Se o auto-julgamento viesse
Com a facilidade que o dos outros se tece
Mas tu me entendes, não é?
Por isso não me abandonas e se faz presente,
Mesmo quando todos são ausentes,
Falta sinceridade,
Solidariedade,
Reciprocidade, amor e
Consideração
Busquemos a nossa redenção.
Mesmo no meio dessa multidão
Me acompanhas novamente,
Julgamentos que ferem aos outros,
Que vêm não sei de onde ou para que,
E interferem no meu e no seu jeito de ser,
Nesse mar de hipocrisia,
Quão grande seria minha alegria,
Se o auto-julgamento viesse
Com a facilidade que o dos outros se tece
Mas tu me entendes, não é?
Por isso não me abandonas e se faz presente,
Mesmo quando todos são ausentes,
Falta sinceridade,
Solidariedade,
Reciprocidade, amor e
Consideração
Busquemos a nossa redenção.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
A rotina, a labuta, o ônibus e as pessoas
Não que
seja costumeiro, mas decidi mudar um pouco a rotina pra tentar entender um
pouco da loucura diária em que vivemos. Assustei com o que vi. Levantei cedo
como sempre e fui dar minha caminhada, que agora mudou o local porque mudei de
endereço. Dei minhas topadas e voltei pra casa, tomei meu banho, me vesti,
tomei meu café e decidi sair de casa. Estou de férias e decidi sair de casa
cedo e pegar um ônibus, na hora boa mesmo, aquela que você sabe que não tem
espaço pra respirar direito dentro do ônibus quanto mais sentar. Sorte é
conseguir entrar, fora o tempo que se gasta esperando o ônibus na parada. Vesti
roupas comuns, não me atrevi a me arrumar demais para não passar mais calor do
que já imaginava que ia enfrentar e enfrentei. Fui até a parada que fica em
frente ao extra da Epitácio Pessoa e esperei para pegar um ônibus, decidi pegar
um dos circulares para aproveitar e conhecer a cidade em que moro, porque não
conheço quase nada, mea culpa.
Esperei uns 15 minutos até que o 1500 passasse. Parada lotada, hora do
trabalho, ônibus lotado. Fazia sol, eram 6:15 da manha e pareciam ser umas 10
horas, a temperatura dentro do ônibus engana qualquer um que esteja sem relógio
e seja desnorteado, como um bêbado que encontrei na parte traseira sem passar a
roleta que dormia como se estivesse na cama mais macia do mundo e transpirava
toda a cachaça da madrugada passada. Nesse ambiente tão comum e diário
encontramos todas as situações possíveis, desde pessoas como eu que querem
pensar e passar o tempo, o rapaz embriagado dormindo até as pessoas que estão
correndo pela vida que estão indo pra labuta diária ser exploradas e tentar
viver nessa sociedade. Porém, a maioria vive situações tão parecidas,
sentimentos tão próximos, realidades tão idênticas, mas não percebem e parecem
que vivem isolados uns dos outros e foda-se o problema dos outros, mas isso é
reflexo do que o sistema constrói. Uns 20 minutos depois, alguém sai empurrando
naquele espaço gigante que temos em um ônibus lotado, o que incomoda bastante é
claro, a pessoa que empurra sai gritando e pedindo para o motorista esperar
porque vai descer. O motorista, que foi compreensivo, esperou e a pessoa
desceu. Não sem escutar das pessoas presentes "se vai descer tem que ta na
frente" "presta atenção" e por aí vai. Dois fatores são
interessantes, o primeiro é não se tinha muito a escolher onde ficar no ônibus,
na frente ou atrás, sorte de quem conseguia entrar e pronto, depois era
engolido e cuspido onde tinha que descer empurrando e se amassando todo. A
segunda é, será que ele não teria cochilado? Até porque muitos ali chegam muito
tarde em casa e acordam muito cedo, estão mortos de cansados e cochilar na ida
pro trabalho faz parte do sono essencial que se tem no dia, então um pouco de
compreensão era necessário. Detalhe, ele pediu licença ao passar sim, não estou
tentando justificar, mas que eu compreendera isso naquele momento e não tive
mais a raiva instantânea tão comum.Continuamos a viagem. O ônibus não deixava
de parar e lotar mais, temperatura nada agradável, suando como o bêbado só não
transpirando a cachaça que não tomei na madrugada. Continuamos, as pessoas
conversando, reclamando umas das outras e contando seus causos. Rotina e
seguimos. Até que o engarrafamento começou e de repente todos viram para o
mesmo lado da janela, um acidente. Pensei, será que alguém se feriu gravemente?
O SAMU já presente e muitas viaturas também, deve ter sido grave, pensei.
Enquanto isso, todos reclamavam com o motorista e gritavam pra acelerar e
olhavam ao mesmo tempo curiosos, alguns passavam gritando e reclamando por
atenção na direção. Pensei, é algo muito estranho, ao presenciarmos tais
situações em que outras vidas podem estar sendo perdidas e tanto sofrimento
causado, só consigamos pensar que a porcaria do trânsito não anda e que estou
atrasado pra x ou y, mesmo que seja pro trabalho, são vidas ali, pessoas como
eu ou você. Seguimos viagem depois de encarar 40 min para atravessar poucos
metros. Superamos o transtorno. O motorista acelerando, acho que estava
atrasado, tentando ultrapassar os carros para ganhar tempo, começou a furar
paradas e a parar só quando pessoas queriam descer. É estresse grande e diário.
Sempre com pessoas gritando "prestenção motô, ta carregando boi não".
Seguimos em alta velocidade, o ônibus começou a ficar vago, já eram mais de 8
da manha, apesar de a temperatura continuar enganando parecendo ser no mínimo
12 hrs. O bêbado levantou-se de repente e foi passando, com mais facilidade, já
havia lugares vagos. Pagou sua passagem enquanto passava os que continuavam no
ônibus o olhavam julgando como se fosse um condenado a prisão perpetua, um
estuprador ou algo do tipo. Sim, ele exalava um cheiro que incomodava um pouco,
porém isso não definia o que ele passava e o que ele vivia. Os motivos que o
levaram ao bar e a dormir naquele ônibus ninguém ali sabia e nem procurou
saber, ele pediu a parada e descendo perguntou ao motorista onde estava o
motorista nem olhou-o na cara e quando ele desceu acelerou. Antes disso,
escutei ainda o "muito obrigado" que o rapaz bêbado soltou antes de
saltar. Foi o único que escutei naquele dia e veio da pessoa que menos se
imaginava, observei o rapaz pela janela enquanto o ônibus seguia viagem, ele
sentara na calçada e começava a chorar. Seguimos viagem. Chegamos no ponto
final, o cobrador avisou que não seguiriam viagem, desci, agradeci por ter
conseguido chegar onde queria. Não, eu não queria chegar ao ponto final, mas
tinha chegado não só ao local, mas os pensamentos chegaram a mim nessa manha
como em nenhuma outra. Segui viagem de volta no próximo ônibus que peguei, mais
cuidadoso e pensativo. Como falta compreensão e reconhecimento das pessoas para
com o próximo ou com o distante, para com os amigos ou estranhos. Isso me
assustou, mas segui minha viagem de volta um pouco mais calmo, mesmo que o
calor só aumentasse e o estresse também. E depois disso tudo as pessoas só
estão começando o seu dia a dia, o seu trabalho e vão se desgastar o dia
inteiro, a semana inteira, até o fim da vida. Eu estou de férias, não estava
tão preocupado com o tempo e com o que viria por isso, mas imaginei um pouco do
que as pessoas enfrentam. Assim segui minha viagem até em casa tendo crescido
muito mais do que imaginava e conhecido muito mais do que imaginei, talvez
menos a cidade, mas conheci mais das pessoas.
Julgamentos
Cansado da mediocridade,
Da falsa modéstia e da banalidade,
Cansado dessa sociedade,
Liberto-me da vaidade,
Sei das minhas verdades,
Vivo buscando a humildade,
Respeito se dá, mas não se ganha,
Nessa sociedade onde tudo se barganha,
Mas a alma não se engana.
O costume de mentir é tão comum,
Que as pessoas tentam se convencer,
Das próprias mentiras e por elas viver
Independente de Deus, Alá, Buda ou Iemanjá
Eu sou eu com minhas contradições,
Você é você com as suas aspirações,
Respeitemo-nos e vivamos novas emoções.
Permita-se amar e ser amado,
Ser sincero e aceitar,
Viva mais e julgue menos,
Assim, talvez, nos entenderemos.
Da falsa modéstia e da banalidade,
Cansado dessa sociedade,
Liberto-me da vaidade,
Sei das minhas verdades,
Vivo buscando a humildade,
Respeito se dá, mas não se ganha,
Nessa sociedade onde tudo se barganha,
Mas a alma não se engana.
O costume de mentir é tão comum,
Que as pessoas tentam se convencer,
Das próprias mentiras e por elas viver
Independente de Deus, Alá, Buda ou Iemanjá
Eu sou eu com minhas contradições,
Você é você com as suas aspirações,
Respeitemo-nos e vivamos novas emoções.
Permita-se amar e ser amado,
Ser sincero e aceitar,
Viva mais e julgue menos,
Assim, talvez, nos entenderemos.
Meu vício
Sentimento incontrolável,
Transpiro desejo de possuir,
e ser possuído por ti!
Insanidade tomou conta do corpo,
Mandou razão passear,
Ansiedade! Impossível controlar!
Esse mal que costumava me fazer tão bem,
Impregnou na minha mente e não tem tratamento,
Doutor já falou que desse vício todo mundo sofre,
Mas que dele não se morre.
Será Doutor?
Desde que meu amor foi embora,
Não sei se vivo estou, ou se agora sou
mais um na multidão, sem o seu amor
Que naquela hora foi-se e meu coração levou
Minh'alma agora vazia,
Espera o dia de te reencontrar,
Preenche-me mais uma vez,
Ressucita-me, da-me o sopro da vida
Que levaste quando me abandonou
Embriago-me no bar,
Procurando encontrar,
Consolo nos gorós,
Que não me abandonam como tu!
E cadê o amor que tanto me inspirou?
Cadê a alegria que me preenchia?
Disso tudo o que sobrou?
Só a monotonia de uma vida sem sentido,
Porque sem amor não se vive!
Transpiro desejo de possuir,
e ser possuído por ti!
Insanidade tomou conta do corpo,
Mandou razão passear,
Ansiedade! Impossível controlar!
Esse mal que costumava me fazer tão bem,
Impregnou na minha mente e não tem tratamento,
Doutor já falou que desse vício todo mundo sofre,
Mas que dele não se morre.
Será Doutor?
Desde que meu amor foi embora,
Não sei se vivo estou, ou se agora sou
mais um na multidão, sem o seu amor
Que naquela hora foi-se e meu coração levou
Minh'alma agora vazia,
Espera o dia de te reencontrar,
Preenche-me mais uma vez,
Ressucita-me, da-me o sopro da vida
Que levaste quando me abandonou
Embriago-me no bar,
Procurando encontrar,
Consolo nos gorós,
Que não me abandonam como tu!
E cadê o amor que tanto me inspirou?
Cadê a alegria que me preenchia?
Disso tudo o que sobrou?
Só a monotonia de uma vida sem sentido,
Porque sem amor não se vive!
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Dos amores e paixões
Ele que vive apostando na vida,
Que não deixa o medo de novas feridas,
Impedir de viver novos sonhos.
Anda calejado de tantos amores e paixões,
E hoje, mais uma vez com os olhos marejados,
Sofre calado a morte de mais um amor,
Paixão que apagou com o frio do inverno,
Mesmo assim, hoje, após sonhar com o que passou,
Nesse início de verão, levantou e se preparou,
Para a vida seguir, com a certeza
De que não foi o ultimo amor a ir
E que não foi o ultimo a chegar,
Nada tira a importância de todos os seus amores,
Mesmo que as lágrimas e as dores machuquem,
Ele não perde a lembrança de todos os momentos felizes,
Das brincadeiras, risadas e sonhos
Que a cada amor se renovam ou se reforçam
E assim na vida e morte das paixões e amores,
Ele se inspira nas lembranças,
Mesmo carregando as marcas do sofrimento,
Toda manha após a tormenta, ele levanta e
Renova as esperanças de encontrar um novo amor!
Que não deixa o medo de novas feridas,
Impedir de viver novos sonhos.
Anda calejado de tantos amores e paixões,
E hoje, mais uma vez com os olhos marejados,
Sofre calado a morte de mais um amor,
Paixão que apagou com o frio do inverno,
Mesmo assim, hoje, após sonhar com o que passou,
Nesse início de verão, levantou e se preparou,
Para a vida seguir, com a certeza
De que não foi o ultimo amor a ir
E que não foi o ultimo a chegar,
Nada tira a importância de todos os seus amores,
Mesmo que as lágrimas e as dores machuquem,
Ele não perde a lembrança de todos os momentos felizes,
Das brincadeiras, risadas e sonhos
Que a cada amor se renovam ou se reforçam
E assim na vida e morte das paixões e amores,
Ele se inspira nas lembranças,
Mesmo carregando as marcas do sofrimento,
Toda manha após a tormenta, ele levanta e
Renova as esperanças de encontrar um novo amor!
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Dos amores e paixões, o que a vida ensina?
Dos amores e das paixões
Que se misturam nesse mar de ilusões
da vida.
Criam-se teorias, teoremas, leis e razões,
Inúteis! É a vida!
Ensinam a procurar o eterno amor,
As paixões lindas com seu fogo sedutor,
O que não ensinam é o que fazer
Com a dor do desamor,
Com a amarga sensação de viver,
O frio da solidão,
é a vida!
Ainda que procure-se razão no amor e na dor,
No frio e no calor das paixões,
Nos outonos, invernos, primaveras e verões
A vida ensina, e como ensina!
Viver os amores e paixões tornou-se mais complexo
Nesse nexo de expectativas e frustrações incalculáveis
E na desimportância que tem o viver o que se pode,
Tempos infelizes que criam pessoas infelizes,
Arrastando-as para os bares e para os mares atrás da consolação
De que nunca viverão o eterno amor e a eterna chama que deve ser conservada,
Mas que não passam de conversa fiada,
O eterno se vive várias vezes durante a vida,
Mas a vida ensina isso, está diariamente ensinando!
Que se misturam nesse mar de ilusões
da vida.
Criam-se teorias, teoremas, leis e razões,
Inúteis! É a vida!
Ensinam a procurar o eterno amor,
As paixões lindas com seu fogo sedutor,
O que não ensinam é o que fazer
Com a dor do desamor,
Com a amarga sensação de viver,
O frio da solidão,
é a vida!
Ainda que procure-se razão no amor e na dor,
No frio e no calor das paixões,
Nos outonos, invernos, primaveras e verões
A vida ensina, e como ensina!
Viver os amores e paixões tornou-se mais complexo
Nesse nexo de expectativas e frustrações incalculáveis
E na desimportância que tem o viver o que se pode,
Tempos infelizes que criam pessoas infelizes,
Arrastando-as para os bares e para os mares atrás da consolação
De que nunca viverão o eterno amor e a eterna chama que deve ser conservada,
Mas que não passam de conversa fiada,
O eterno se vive várias vezes durante a vida,
Mas a vida ensina isso, está diariamente ensinando!
As linhas escritas, o que contam?
Não escrevo linhas certas nem retas,
Não as procuro viver,
Na torta caminhada da vida,
O que me resta é abrir a porta e escrever
O que vivo e o que queria viver,
O que sonho e o que estou a procurar,
As frustrações e expectativas que me motivam,
Que em grande parte não se realizam,
Mas que me constroem e me destroem,
Que aos olhos alheios são insignificantes,
Mas que internamente são edificantes do ser ou não ser,
Que as minhas linhas incomodem ou não,
Que sejam belas ou não,
Que falem por si e por mim,
E que me ajudem a encontrar e a construir,
O que eu sou e o que vai vir!
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Tempos melhores
Sufoquei
Resisti até o fim
Mantive a esperança
Não adiantou, vomitei!
Levantei
Pronto para recomeçar
O resto ficou na lembrança
Corri, não exitei
Cansado,
Não engoli as falsas verdades,
Sufocado pelas deslealdades,
Vomitei com sinceridade,
O que restou foi a esperança,
De tempos melhores,
E que esse tempo passe
Ficando só a lembrança..
Resisti até o fim
Mantive a esperança
Não adiantou, vomitei!
Levantei
Pronto para recomeçar
O resto ficou na lembrança
Corri, não exitei
Cansado,
Não engoli as falsas verdades,
Sufocado pelas deslealdades,
Vomitei com sinceridade,
O que restou foi a esperança,
De tempos melhores,
E que esse tempo passe
Ficando só a lembrança..
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Alimento da alma
E nesse mar de ilusões
busco por forças
que me curem das
Desilusões! Dos amores e
paixões cegas,
platônicas que as vezes
parecem/são(?) randômicas.
Ah,
mas esse poeta sabe
que a necessidade de amar,
supera a de viver!
Mesmo que esse aparente(?)
círculo vicioso de desilusão
que tanto maltrata o coração
pareça infindável.
Ele sabe,
que o corpo
necessita de beber água
e do ar para respirar
assim como do amor,
Com ou sem dor,
necessita a alma se alimentar!
busco por forças
que me curem das
Desilusões! Dos amores e
paixões cegas,
platônicas que as vezes
parecem/são(?) randômicas.
Ah,
mas esse poeta sabe
que a necessidade de amar,
supera a de viver!
Mesmo que esse aparente(?)
círculo vicioso de desilusão
que tanto maltrata o coração
pareça infindável.
Ele sabe,
que o corpo
necessita de beber água
e do ar para respirar
assim como do amor,
Com ou sem dor,
necessita a alma se alimentar!
terça-feira, 3 de setembro de 2013
"No meio do caminho havia uma pedra" e muito mais coisas a enxergar!
E na minha rotina, que acredito ser comum a muitas pessoas, levantei. Como sempre, o despertador tocou às quatro horas, porque o soneca é sempre ativado, logo às quatro e quinze consegui levantar. Tomei banho, me arrumei, comi uma banana e fui para a caminhada/corrida matinal que tanto bem faz a saúde. Consegui assim sair de casa às quatro e quarenta e cinco, meio escuro ainda, mas é o horário que tenho para caminhar já que os compromissos no dia-a-dia me impedem de ir outro horário, seja por estar ocupado ou cansado demais. Sai de casa, como sempre dei duas voltas na chave por segurança ou por mania? Não sei muito bem o porque de certos hábitos, me alonguei na calçada em frente ao prédio que moro, o qual se localiza no bairro de Jaguaribe próximo ao Centro. Com essa localização o meu trajeto é sempre uma caminhada de 10 minutos até a lagoa (Parque Solon de Lucena) lá dou uma corridinha e volto caminhando. Mas nesse dia notei algo diferente e me lembrei de um poema do Drummond "no meio do caminho". Não sei se por estar meio escuro e eu ter um jeito de andar meio desajeitado arrastando os pés, o que me faz tropeçar muito. Portanto, depois de me alongar comecei a caminhada, nesse dia, como nos outros, havia uma espécie de neblina, acho que por conta do horário, que com a falta da claridade que tornava o caminho um pouco mais difícil de enxergar. Fui como sempre devagar, afinal eram quatro e cinquenta da manha aproximadamente e na noite anterior eu me deitara as duas. Segui o caminho de sempre, desci pela Rodrigues de Aquino para quando chegasse na altura da Lagoa descer para dar a corridinha. Na ida passei em frente aos prédios do poder público que ficam no Centro, porém nessa caminhada tropecei a primeira vez, não lembro qual dos prédios era, mas tropecei. Lembrei! "tinha uma pedra", não sei muito bem o porque, mas lembrei e continuei a pensar enquanto caminhava no poema, tropeço novamente. Penso comigo "sou muito desastrado, preste atenção nas pedras no meio do caminho". Continuei e tropecei novamente, comecei a me irritar, porque quem topa por aí sabe como é irritante. Porém as topadas não doíam e não escutei nenhuma das pedras rolarem depois da topada. Me intriguei, mas continuei a caminhada com mais cautela. Escutei um barulho que não era de pedras rolando nem de carros ou motos, logo apressei o passo e tropecei mais uma vez antes de passar por ali. Cheguei a lagoa sem mais tropeçar e corri. Voltando já estava mais claro e a neblina tinha se dissipado, logo pensei que conseguiria enxergar as pedras e delas me esquivar dessa vez. E o poema seguiu em minha mente "no meio do caminho tinha uma pedra". Quando cheguei na altura de onde os tropeções haviam ocorrido, prestei bem atenção e me espantei! Me senti incomodado. Passando pelo prédio vi um segurança do prédio público que ficava no local enxotando uma dúzia de pessoas que dormiam ali, as vi levantando, pegando os papelões e havia um bebê chorando. Percebi aí que eu não havia tropeçado em pedras, mas que o que tinha no meio do meu caminho eram pessoas. E que não havia neblina, mas sim uma ignorância que não me permitia enxergar. Não pensei em momento nenhum em julgar aquelas pessoas, tive raiva de mim e da sociedade que constrói esse cenário. E nesse dia o poema ganhou um novo sentido, porque
"nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida das minhas retinas fatigadas
nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra" e muito mais coisas a enxergar.
"nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida das minhas retinas fatigadas
nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra" e muito mais coisas a enxergar.
Nilson Ribeiro
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Essa vida, nesse mundo
Que esse mundo não mate meus sonhos,
Que as pessoas não me desiludam a esse ponto,
Que as incoerências não me consumam,
Que a vida siga seu percurso e eu a construa,
Que eu não viva no limbo e tenha consciência,
De que o raio cai sim no mesmo lugar!
De que nem tudo na vida explica a ciência,
Que isso não consiga me desestimular,
Que o que acredito não perca seu lugar,
E eu consiga continuar a lutar!
Que as decepções não me consumam,
Que elas me ajudem e me construam,
Porque a vida é dinâmica e cheia de mudanças,
Mas a vida também é perseverança,
E que nesse mundo cheio de hipocrisia,
Eu não perca o mínimo da alegria e da esperança!
Que as pessoas não me desiludam a esse ponto,
Que as incoerências não me consumam,
Que a vida siga seu percurso e eu a construa,
Que eu não viva no limbo e tenha consciência,
De que o raio cai sim no mesmo lugar!
De que nem tudo na vida explica a ciência,
Que isso não consiga me desestimular,
Que o que acredito não perca seu lugar,
E eu consiga continuar a lutar!
Que as decepções não me consumam,
Que elas me ajudem e me construam,
Porque a vida é dinâmica e cheia de mudanças,
Mas a vida também é perseverança,
E que nesse mundo cheio de hipocrisia,
Eu não perca o mínimo da alegria e da esperança!
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